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1. Como pode ficar frio! Muita gente me disse que Tucson era basicamente como viver à superfície do sol no Verão, ninguém me falou do Inverno. Acontece que de Novembro a Fevereiro faz muito frio quando o sol se põe – estamos a falar dos anos 30 e 40! Isto encurta consequentemente a época da piscina, não é tão longa como se pensaria.

2. Como é bela. Penso que as pessoas que viveram no Oeste durante muito tempo se esquecem de como é incrível ter um céu enorme cheio de estrelas e pores-do-sol e vistas de montanhas a mais de 40 milhas de distância. Estou aqui há 2 anos e ainda não envelheceu!

3. Variedade de terrenos. Tucson está localizado num vale que é o que seria de esperar – puro deserto Sonoran. Há muitos cactos, terra dura castanha, muito pouca erva, coiotes, bichos gigantes e cobras. No entanto, uma hora de carro até ao Monte Lemmon é todo um outro mundo – pinheiros, riachos de montanha, ursos, até uma pista de esqui! Uma hora de carro para o sul é um rancho plano – acres e acres de relva ondulada longa em terreno plano(ish) com gado a pastar e a vinha ocasional.

4. A economia não é assim tão grande. A maioria das pessoas trabalha quer para o UofA, Raytheon, quer para o exército ou para um call center. Fora dos cuidados de saúde não há muitas empresas em indústrias lucrativas como finanças, tecnologia ou energia. A maioria das pessoas de sucesso que conheço construiu os seus negócios noutros locais e mudou-se para cá para um lugar agradável para viver.

5. A deslocação pela cidade leva muito tempo. Existe apenas uma auto-estrada – a i10 – que percorre a orla ocidental da cidade, o resto da cidade é traçada em grelha. A navegação é bastante fácil, mas não temos um sistema de auto-estradas adequado. Demora um tempo especialmente longo a chegar do lado este para o oeste, uma vez que é (muitas vezes congestionada) as ruas de superfície durante todo o percurso. Seja muito estratégico quanto ao local onde vive e trabalha, pois pode acabar por perder acidentalmente muito do seu tempo no carro.

6. Não há basicamente desastres naturais com que se deva preocupar. Não temos tornados, terramotos, nevões ou furacões. O pior que temos é inundações em zonas baixas após as nossas trovoadas de Verão (chamadas “monções”).

7. Os resorts. Temos cerca de 10 estâncias muito altas em Tucson e arredores. Atraem muito turismo, especialmente pessoas ricas da Califórnia. O que é que isto significa para o tipo médio como eu? Negócios incríveis no Verão! Suites que vão de $400-$500 por noite na época alta podem ser feitas por $100-$200 na época baixa. Ligue para as estâncias em Junho-Agosto e pergunte se têm algum especial local.

8. Plantas de habitação. Quase não há caves em Tucson. Dizem-me que isto se deve ao facto de o solo ser demasiado difícil de cavar. Sou um grande fã de caves, por isso achei isto irritante. A troca é que as casas têm normalmente algum tipo de espaço de vida ao ar livre. Um belo pátio coberto pode acrescentar grandes imagens quadradas habitáveis à sua casa. Estou a escrever isto no meu portátil no exterior neste momento – é o fim de Janeiro, 70 graus e ensolarado. A vista é dura de bater!

9. A estranha dinâmica de bairro. As pessoas em Tucson são amigáveis – de todos os lugares onde vivi, estão entre os mais simpáticos, prestativos e generosos. Contudo, há uma atitude que encontrei na maioria dos bairros que é diferente do Midwest, do Sul ou do Nordeste. As casas são construídas com cercas de blocos de concreto e portões. As pessoas não tendem a sair do seu caminho para se encontrarem com os seus vizinhos. Não há festas de blocos e as crianças não brincam muitas vezes na frente. A excepção é o Halloween, que é um grande momento. Não era minha intenção que fosse assim – mas todos os meus amigos vivem noutro lugar, só conheço alguns dos meus vizinhos.

10. A cena alimentar é espectacular! Há aqui tantos restaurantes locais independentes que são simplesmente espantosos. Temos de tudo, desde bons restaurantes a camiões de comida incríveis.

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