Continental Drift and Plate Tectonics

Continental Drift and Plate Tectonics

Continental Drift

Hoje em dia, a maioria das pessoas sabe que as massas terrestres se deslocam, mas as pessoas nem sempre acreditaram nisto. Só no início do século XX é que o cientista alemão Alfred Wegener apresentou a ideia de que os continentes da Terra estavam à deriva. Ele chamou a este movimento “Continental Drift” (Deriva Continental). Ele não foi a primeira ou única pessoa a pensar assim, mas foi o primeiro a falar sobre a ideia publicamente.

Wegener teve esta ideia porque reparou que as costas da África ocidental e da América do Sul oriental pareciam peças de puzzle, que uma vez poderiam ter-se encaixado e depois ter-se afastado. Olhando para todos os continentes, teorizou que em tempos tinham sido unidos como um supercontinente (que mais tarde foi chamado Pangaea) há cerca de 225 milhões de anos (ver Figura 4). O nome Pangaea vem das antigas palavras gregas “pan”, que significa inteiro, e “Gaia”, que significa Terra. Pangaea não é o único supercontinente que se crê ter existido. Acredita-se também que os supercontinentes mais antigos vieram antes de Pangaea.

Movimento de placas tectónicas
Movimento de placas tectónicas (Fonte: U.S. Geological Survey).

A ideia de mover massas terrestres parece agora óbvia, mas a Teoria da Deriva Continental de Wegener (como ele a chamou) não foi aceite durante muitos anos. Porquê? Bem, por um lado, Wegener não tinha uma explicação convincente para a causa da deriva (ele sugeriu que os continentes estavam a mover-se devido à rotação da Terra, que mais tarde se revelou errada). Em segundo lugar, ele era um meteorologista (alguém que estuda o tempo), não um geólogo, pelo que os geólogos não pensavam que ele sabia do que estava a falar.

Fóssil Evidence

Um tipo de evidência que apoiou fortemente a Teoria da Deriva Continental é o registo fóssil. Foram encontrados fósseis de tipos semelhantes de plantas e animais em rochas de idade semelhante nas margens de diferentes continentes, o que sugere que os continentes foram outrora unidos. Por exemplo, foram encontrados fósseis de Mesossauro, um réptil de água doce, tanto no Brasil como na África Ocidental. Também foram encontrados fósseis do réptil terrestre Listrosaurus em rochas da mesma idade em África, Índia e Antárctida.

Mapa de evidência fóssil
Mapa de evidência fóssil (Fonte: Osvaldocangaspadilla via Wikimedia Commons).

Plate Tectonics

A Teoria da Tectónica de Placas baseia-se na Teoria da Deriva Continental de Wegener. Na Teoria da Tectónica de Placas, são as placas tectónicas, em vez de continentes, que estão em movimento.

As placas tectónicas são pedaços da litosfera e da crosta, que flutuam sobre a astenosfera. Existem actualmente sete placas que constituem a maioria dos continentes e o Oceano Pacífico. São elas:

  1. Placa africana
  2. Placa antárctica
  3. Placa euro-asiática
  4. Indo-Placa Australiana
  5. Placa Norte-Americana
  6. Placa Pacífico
  7. Placa Sul-Americana
Placas tectónicas
Placas tectónicas (Let’s Talk Science using an image by Map:USGSDescription:Scott Nash via Wikimedia Commons).

Existem outras oito placas secundárias mais pequenas, bem como muitas outras microplacas que não constituem quantidades significativas de massa terrestre. As placas tectónicas não só movem massas de terra (crosta continental), mas também oceanos (crosta oceânica). Uma vez que as placas flutuam sobre rocha líquida, estão constantemente em movimento e a bater umas contra as outras. Isto significa que as dimensões e posições destas placas mudam com o tempo.

Placas tectónicas são capazes de se mover porque a litosfera, que compõe as placas, tem uma maior força e menor densidade do que a astenosfera subjacente. As placas sólidas acima movem-se sobre a rocha líquida abaixo. Pode imaginar que estas placas estão a mover-se, mas, de facto, estão a mover-se MUITO LENTAMENTE! A velocidade das placas varia de um típico 10-40 mm/ano (cerca de 10-40 mm/ano) a uma velocidade de 160 mm/ano (cerca de 160 mm/ano). Os geólogos vieram a aceitar a Teoria da Tectónica de Placas nos finais dos anos 50 e princípios dos anos 60, depois de terem compreendido o conceito de propagação do fundo do mar. A propagação do fundo do mar ocorre no fundo do mar onde as placas oceânicas estão a afastar-se umas das outras (divergindo). Quando isto acontece, ocorrem fendas na litosfera, o que permite que o magma (rocha líquida quente) se levante e arrefeça, formando um novo fundo do mar. O oposto de divergência é a convergência. Isto ocorre quando as placas se estão a mover em direcção umas às outras. O material pode empurrar para cima (obdução) formando montanhas ou para baixo (subducção) dentro do manto. O material perdido por subducção é mais ou menos equilibrado pela formação de nova crosta (oceânica) pelo espalhamento do fundo do mar.

Erupções vulcânicas e terramotos podem ocorrer e montanhas e trincheiras oceânicas podem ser formadas quando as placas tectónicas se encontram. Vejamos alguns destes processos com mais detalhe.

Montanhas e Vulcões

O que é que as montanhas e os vulcões têm em comum? São ambos grandes e íngremes aterros feitos de rochas que se formam quando as placas tectónicas são empurradas e puxadas. Quer se obtenham montanhas ou vulcões, depende do tipo de placas tectónicas e de onde colidem.

Para compreender se se obtêm montanhas ou vulcões, é preciso lembrar duas coisas.

  1. Existem dois tipos principais de placas tectónicas: as oceânicas e as continentais.
  2. As placas oceânicas são mais densas que as placas continentais.

Vejamos como as placas tectónicas formam montanhas e vulcões.

  1. Quando duas placas oceânicas divergem (afastam-se), formam-se vulcões submarinos. Os vulcões são causados por fissuras na crosta terrestre. Um exemplo disto é a Crista do Médio-Atlântico, que se estende desde o Oceano Árctico até além da ponta sul de África. Há tantos vulcões na Aresta do Médio-Atlântico, e são tão grandes, que é considerada a mais longa cadeia de montanhas do mundo. A Islândia está localizada nesta cordilheira. Os triângulos vermelhos na imagem mostram onde existem vulcões activos.
  2. li> Quando duas placas continentais convergem em terra (colidem uma na outra), formam-se montanhas. Isto acontece porque ambas as placas, que são igualmente densas, empurram uma contra a outra, fazendo com que a rocha fique toda dobrada e cunhada para cima. A crosta na região de uma montanha é mais espessa do que a crosta circundante. As montanhas dos Himalaias são o resultado deste tipo de processo.

    Islândia está localizada na Colina do Médio-Atlântico
    Islândia está localizada na Colina do Médio-Atlântico (Fonte: Let’s Talk Science using an image by USGS via Wikimedia Commons).
  3. Quando uma placa oceânica (1) converge com uma placa continental (2), a placa oceânica mover-se-á sob a placa continental (subducção) porque é mais densa (3). A placa oceânica pode ir suficientemente fundo sob a placa continental e para o manto que derrete e forma magma (4). O aumento da pressão por baixo da terra pode acumular-se e fazer com que o magma se infiltre através de pontos fracos na crosta (5). O magma sob alta pressão vem por vezes através de aberturas vulcânicas sob a forma de lava fluente, formando um cone vulcânico (6).

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *