Julgamento de Escritos de Assistência: 1761

p>Petitioner for the Writ: James Cockle, um funcionário aduaneiro adjunto de Salem
Peticionários contra os Escritos: Comerciantes de Salem e Boston, Massachusetts Bay Colony
Attorney for the Customs Officials: Jeremiah Gridley
Attorneys for the Merchants: James Otis e Oxenbridge Thacher
Juiz Chefe: Thomas Hutchinson
Local: Boston, Massachusetts Bay Colony
Data: 24 de Fevereiro, 1761
Verdito: Diferido até que um parecer legal pudesse ser obtido de Inglaterra

p>SIGNIFICANÇA: O caso foi o primeiro grande confronto judicial sobre a extensão e os limites da autoridade inglesa sobre assuntos coloniais. O argumento realçou a crescente noção americana de leis “constitucionais” fundamentais que incluíam direitos inalienáveis. O caso ajudou a estabelecer os fundamentos ideológicos da Revolução Americana e da Quarta Emenda da Carta dos Direitos, que proibia a busca e apreensão abusivas.p>à luz das leis de navegação da Inglaterra, que governavam o comércio do Império Britânico, as colónias americanas enfrentavam proibições e restrições ao comércio e fabrico de certos bens dentro e fora do império. As Índias Ocidentais britânicas não podiam produzir a quantidade de melaço necessária pelos colonos para fazer rum, um produto importante, e os comerciantes da Nova Inglaterra ficaram perturbados com o substancial imposto sobre o melaço adquirido fora das colónias insulares britânicas. A necessidade, bem como a ganância, contribuíram para o contrabando colonial.

Durante a Guerra Francesa e Indiana, alguns contrabandistas continuaram a negociar com territórios franceses, abastecendo o inimigo com bens essenciais. Os contrabandistas enfrentaram uma fraca oposição. Os funcionários aduaneiros raramente se preocupavam em revistar navios enquanto estavam ancorados. Muitos funcionários aduaneiros viviam em Inglaterra e atribuíam os seus deveres a deputados coloniais mal pagos, que muitas vezes não faziam o trabalho. A Grã-Bretanha gastou em média 8.000 libras para recolher 2.000 libras em impostos.

Como a guerra francesa e indiana se abateu, a Inglaterra moveu-se para combater o comércio ilegal. Os comerciantes temiam que a repressão dependesse em grande medida de pedidos de ajuda. Tais escritos tinham sido emitidos no passado nas colónias, mas raramente eram utilizados. Os escritos de assistência eram essencialmente mandados de busca gerais de enorme alcance.

Os escritos ofereciam mais latitude do que os mandados de busca normais. Normalmente, um mandado de busca baseava-se numa declaração juramentada de suspeita legítima e permitia aos funcionários examinar um local específico para bens específicos. Os mandados de assistência permitiam aos funcionários aduaneiros (ou a qualquer pessoa que detenha o mandado), revistar lojas, navios, casas, e armazéns à vontade durante o dia. Uma vez emitidos, poderiam ser utilizados uma e outra vez.

Escritos de assistência expiraram no prazo de seis meses após a morte de um monarca reinante. Quando George II morreu, surgiu uma batalha em Massachusetts sobre a legalidade da emissão de novos escritos. Comerciantes coloniais, representados por James Otis e Oxenbridge Thacher, solicitaram ao Tribunal Superior que recusasse pedidos de novos escritos por funcionários aduaneiros. Otis tinha sido o advogado-geral do Rei do Vice-Almirantado Tribunal de Boston e tinha-se demitido em vez de defender os funcionários alfandegários.

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