4 fases de Ombro Congelado (Capsulose Adesiva)

P>Pá ou Ombro Congelado (Capsulite Adesiva) é uma das causas mais comuns de dor no ombro e pode estar relacionada com:

  • Reacções após lesão ou cirurgia
  • Pain de outras condições, tais como artrite, rotura do manguito rotador ou outra lesão que afecte o movimento do ombro.
  • Immobilização do seu braço como numa funda, após cirurgia ou fractura.

Ombro congelado é mais comum em pacientes com idades compreendidas entre os 40-60 anos, ocorrendo mais frequentemente em mulheres do que em homens e se for diabético poderá ter mais probabilidades de ficar com o ombro congelado. O tecido conjuntivo que envolve a articulação do ombro torna-se inflamado e rígido, criando bandas apertadas chamadas aderências e resulta em dor e movimento restrito. Os sintomas podem ocorrer num ombro, ou por vezes ambos os ombros com o doente incapaz de mover o ombro, quer por si só, quer com a ajuda de outra pessoa. O ombro congelado desenvolve-se tipicamente em quatro fases. O tratamento com Fisioterapia pode ajudar a acelerar a sua resolução e restaurar a sua função.

Fase 1 – ‘Pré-Congelamento’

o ombro congelado

o ombro congelado

se tiver recebido um diagnóstico de capsulite adesiva, é provável que já esteja a sentir os sintomas há algum tempo. O ombro é doloroso durante o dia e durante a noite, pior quando se tenta deslocar o ombro mas pode doer mesmo quando não é utilizado. O movimento terá diminuído em pequenas quantidades e verificar-se-á que reduziu a utilização do ombro devido à dor. A dor é mais perceptível quando se levanta o braço para longe do corpo, sendo a perda de movimento mais perceptível quando se levantam os braços ou se alcançam atrás das costas.

O tratamento na clínica consistirá numa combinação de técnicas de alongamento e terapia manual para reduzir a sua dor e aumentar a sua amplitude de movimento. Isto será seguido com conselhos e exercícios para manter e progredir as coisas em casa

Fase 2 – ‘Congelamento’

A fase de congelamento é tipicamente quando os sintomas estão presentes há entre três e nove meses, a dor durante a noite terá aumentado com uma perda progressiva do movimento dos ombros, a amplitude de movimento continua a ser limitada pela dor e rigidez.

Simplesmente à fase um, o seu fisioterapeuta aconselhará um programa de exercícios em casa para ajudar com a dor e o movimento. Na clínica consistirá numa combinação de técnicas de alongamento e terapia manual para aumentar a sua amplitude de movimento.

Fase 3 – ‘Congelado’

Nesta fase, existem sintomas persistentes entre Nove e Catorze meses com amplitude de movimento dramaticamente reduzida. Nas partes iniciais desta fase, verifica-se uma quantidade substancial de dor, com a dor a diminuir no final da fase de congelamento. A dor então só pode ocorrer quando o ombro é movido para o fim do intervalo de movimento disponível.

Focus está agora no retorno do movimento, técnicas de alongamento e terapia manual mais agressivas e exercícios de fortalecimento, isto também será reflectido pelo programa de exercícios em casa.

Fase 4 – ‘Descongelamento’

Tipicamente, sintomas entre doze e quinze meses, a dor diminuiu especialmente durante a noite. O intervalo de movimentos ainda é limitado mas está a regressar ao observado antes do início.

É aqui que a fisioterapia estará a encorajar o regresso aos movimentos normais, continuando o alongamento, o treino de força e as técnicas de terapia manual.

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